Originalmente publicado em 19 de junho de 2020
Florianópolis já conta com mais de 40 mil pessoas que necessitam trabalhar, mas não conseguem emprego. Em 2014, há seis anos, esse número era de 15 mil pessoas. Com isso, a evolução daqueles que não conseguem emprego mostra o tamanho da degradação das condições de vida na cidade trazidas pela crise capitalista. Isso faz com que 1 em cada 8 florianopolitanos que necessitariam trabalho não o conseguem. É a destruição de qualquer mito de empreendedorismo e meritocracia e a revelação de uma tendência histórica de destruição de empregos no país.
Por conta dessa situação, a cidade bem batendo recordes de desemprego. Segundo dados do IBGE, a taxa de desocupação do município passou para 8,8%. O que a pandemia fez foi somente revelar a precarização latente de um mercado extremamente flexível como é o de Florianópolis, onde os trabalhadores são sempre os primeiros a sofrerem com quaisquer diminuições na lucratividade.
Mudar o sistema radicalmente é atuar contra a lógica que, para assegurar a expansão dos superlucros das grandes empresas, jogam a população na rua da amargura. É por aí que deve caminhar a tão necessária mudança revolucionária de tudo que está aí.